Vamos dar início ao ponto 6 da Ordem de Trabalho, a
proposta é legalizar a eutanásia, a proposta do Governo Amarelo, e tem a
palavra o ministro Paulo Martins. Dispõe de 5 minutos.
Paulo Martins
Exmo. caro Presidente da Assembleia da República e
restante Mesa, caros membros do Governo, senhoras e senhores deputados;
Assumindo-nos como um Governo progressista que segue a
matriz ideológica social-democrática que defende a liberdade individual,
consideramos crucial e oportuna a discussão do tema da eutanásia.
A eutanásia é uma opção iniciada pelo profissional de
saúde que tem como objetivo pôr termo à vida, a pedido expresso do
interveniente.
Senhores e senhores deputados, a atual situação jurídica
é ambígua e a proposta deste Governo é no sentido de clarificar a situação,
legalizando a eutanásia. Há indicadores que apresentam um aumento do número de
médicos que concordam com a prática da eutanásia. Podemos concluir que a
comunidade médica está em mudança, tendo em consideração a dignidade humana e a
liberdade de escolha da pessoa.
Qualquer cidadão tem o direito à sua liberdade de
escolha, sem que essa decisão dependa de terceiros. Neste sentido, e de modo a
não banalizar esta prática, decidimos restringir a atuação a situações clinicas
que, para além da consciência e lucidez do cidadão, é necessário que reúnam
pelo menos duas das seguintes condições:
Ponto um. A incapacidade de realizar as necessidades básicas
humanas de forma independente. Mais do que ter a liberdade de escolha, é
necessário que a pessoa se sinta com dignidade para continuar a viver.
Ponto dois. Apresentar um quadro patológico incurável.
Não havendo soluções na ciência não podemos, sublinho, não podemos prolongar
uma situação que está a provocar sofrimento e agonia na pessoa e na família.
Ponto três. Situações em que haja uma contínua degradação
do sistema orgânico. Para que a decisão não seja tomada de ânimo leve é
necessário que haja um confronto de ideias baseado no quadro clínico do
cidadão. Assim, todas as situações têm, obrigatoriamente, que ser acompanhadas
e comprovadas pela análise de, no mínimo, dois médicos.
Em adição, é indispensável a apresentação por parte do
cidadão de um testamento vital. Este testamento, este documento, neste caso,
cuja legislação foi aprovada aqui, na Casa da Democracia, e onde está previsto
o acompanhamento por parte de um procurador de saúde, é mais uma forma de
garantir que o processo é transparente e que é a vontade da pessoa em causa que
é respeitada.
Esta medida é fundamental para este Governo porque
defende a dignidade do cidadão em sofrimento, senhores deputados, sem
perspetiva de melhoria do seu estado de saúde.
Senhoras e senhores deputados, há uma linha que separa o
medo de sofrer do medo de morrer. Nós queremos garantir que um cidadão em
estado terminal e em sofrimento teve a liberdade de decidir.
As nossas motivações para considerar este um ponto
essencial e pertinente são a falta de dignidade humana associada a estas
condições. Não temos o direito de impedir a dignidade humana a quem vive em
constante sofrimento. A liberdade individual e o poder de escolha deve estar
acima das vontades de terceiros.
Posto isto, este Governo tem o dever de defender os
interesses dos portugueses, acima de qualquer lóbi, protegendo os mais frágeis.
Pretendemos, com esta medida, pôr fim ao sofrimento daqueles que têm visto os
seus direitos e a sua dignidade negligenciados.
Nuno Matias
Dispõe de 30 segundos.
Paulo Martins
E que têm sido obrigados a viver em condições que não são
dignas do ser humano. Muito obrigado.
[APLAUSOS]
Nuno Matias
Tem agora a palavra para pedido de esclarecimentos,
pelo Partido Verde, o Deputado Alex Ramos. Dispõe de 3 minutos.
Alex Morais Ramos
Muito obrigado, senhor Presidente. Senhor Presidente,
senhores membros do Governo, senhoras e senhores deputados;
Em nome do Partido Verde, aqui apresentado um bocadinho
em melhores condições do que os verdadeiros Verdes, queria felicitá-los pela
vossa apresentação e lamentar o conteúdo da vossa proposta. A palavra sublinhada
pelo senhor ministro foi dignidade. Gostei de ouvir, mas é pena que referir
dignidade e morte na mesma frase é um bocadinho estranho, pelo que vou ter que
lhe relembrar a classificação axiológica, ou para quem não sabe, dos valores,
que é lecionada no Ensino Secundário.
O senhor ministro defende que, em casos extremos, o ser
humano tem direito a uma morte digna e sem dor, certo. Porém, pergunto-lhe:
qual dos direitos é necessário ao outro? O direito à vida ou o direito à
dignidade da pessoa humana? Pode considerar que uma vida menos digna não vale a
pena; porém, é possível que haja vida sem dignidade, mas, como deve imaginar,
não é possível existir dignidade sem vida.
[APLAUSOS]
Em concreto, e como é habitual, é de referenciar o
Juramento de Hipócrates, em que os médicos, para pôr em prática a eutanásia,
estariam a violá-lo.
No que toca ao campo jurídico, como referiu, é verdade que
o Código Penal não especifica casos como a eutanásia, mas, no entanto, pune
qualquer ato que ponha fim a uma vida, tais como homicídio voluntário, auxílio
ao suicídio ou homicídio por compaixão, onde podemos catalogar a eutanásia.
Passando à segunda motivação por vocês apresentada no
documento, estou totalmente em desacordo. Se me disser que viver é um direito e
não uma obrigação, não é verdade. Morrer é que não é um direito. Todos nós
vamos morrer, de maneira que não faz falta inventar um direito para isso. Quer
queiramos, quer não, a natureza encarregar-se-á de que morramos.
O argumento de ter o direito de morrer ou de se suicidar
com a justificação de que cada um de nós decide o que fazer da sua vida, é um
argumento circular e falacioso, pois não prova absolutamente nada, dado que a
decisão própria justifica tudo.
Já em campos como a Constituição, como o senhor ministro
sabe, o artigo 25.º e 26.º da nossa sagrada Constituição, refere, e passo a
citar: "A vida humana é inviolável.” Ao propor legalizar a eutanásia, o senhor ministro
está a ridicularizar a nossa Constituição. Não existem terceiras interpretações
desta Lei.
Nuno Matias
Dispõe de 30 segundos.
Alex Morais Ramos
Vou já terminar, senhor Presidente. A vida humana é
inviolável e, portanto, tirar a vida a alguém é violá-la. Quer seja o mesmo a
fazê-lo, ou a pedido, quer seja outra pessoa. Além disso, refere também, e
passo a citar: "a integridade moral e física dos cidadãos é inviolável e
ninguém pode ser submetido a tortura nem a tratos ou penas cruéis, degradantes
ou desumanas”. Pode achar que a eutanásia não é um trato cruel, e concordo
consigo, mas tirar a vida a alguém é desumano. Por fim, e para terminar…
Nuno Matias
Vai ter mesmo que terminar, passaram os 3 minutos.
Alex Morais Ramos
A morte nunca é uma solução, a eutanásia não é solução
para nada, a mentalidade em prol da eutanásia leva em si mesmo o germe da
destruição social.
Nuno Matias
Tem agora a palavra, pelo Partido Roxo, a deputada
Patrícia Oliveira. Dispõe de 3 minutos.
Patrícia Oliveira
Cara senhora Presidente da Assembleia, senhor
Primeiro-ministro, membros do Governo, senhoras e senhores deputados;
Quanto à proposta da legalização da eutanásia, ante o
valor da vida e o direito à vida, jamais pode ser o homem o gongo que marca a
hora da partida. E não é uma visão puramente religiosa ou tradicional, porque a
vida humana é inviolável. E não há qualquer interpretação teleológica do artigo
24.º da Constituição que o impeça, reforçado pelo artigo 2.º da Convenção
Europeia dos Direitos do Homem e pelo artigo 3.º da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, bem como o exposto no artigo 2.º da Convenção Europeia para a
Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais.
Ninguém pode ser privado da vida. A eutanásia nega o
direito à vida que se concretiza no direito de não ser morto, de receber
proteção e auxilio contra a ameaça e o perigo de morte. A vossa proposta é um
claro baixar de braços perante a ciência, uma quebra do vínculo paciente-médico
e um problema jurídico-social. O direito à vida é essencial, absoluto,
extrapatrimonial, intransmissível e indisponível de superioridade hierárquica.
Até onde podemos levar a nossa autonomia? Segundo o artigo
81.º, n.º 1 do Código Civil, toda a limitação voluntária ao exercício de
direitos de personalidade é nula se for contra a ordem pública. O princípio da
disponibilidade da vida não tem carater absoluto e o direito à autodeterminação
é hierarquicamente inferior ao direito à vida. Invocam como requisito legal a
consciência e a lucidez do paciente. Contudo, e salvo o devido respeito, tal
corresponde a um desfasamento entre a lei e a realidade, numa impossibilidade
de subsunção dos factos ao direito. Como conseguem determinar o consentimento
voluntário de uma pessoa sob o efeito de substâncias medicamentosas. Estamos a
falar de patologias graves.
Mais: avaliaram a possibilidade de o diagnóstico médico,
quer seja de um ou de uma equipa de médicos, ser errado?
Nuno Matias
Dispõe de 30 segundos.
Patrícia Oliveira
E a possibilidade de novas descobertas na ciência? E
pretendem alterar o Juramento de Hipócrates, segundo o qual o médico não pode
ser o juiz da vida ou da morte de alguém?
Este silêncio, este silêncio representa o vazio da vossa
proposta. E respondam-me: vida ou utopia?
[APLAUSOS]
Nuno Matias
Tem agora a palavra para responder, pelo Governo Amarelo,
o mMinistro Nuno Oliveira. Dispõe de 3 minutos.
Nuno Filipe Oliveira
Muito obrigado. Antes de mais quero cumprimentar a
Presidente da Assembleia da República, restantes membros do Governo e
caríssimos deputados.
Eu em tempos tive o privilégio – gostava que os senhores
deputados também tivessem tido – de assistir a uma palestra de um reputado
jurista que disse que a Constituição não pode estar separada da realidade. Não
se pode separar a constituição dos valores do momento. E deve haver uma
interpretação dinâmica da Constituição.
Devo relembrar-lhes que na nossa História já usamos a
Constituição – usamos, salvo seja – já foi usada a Constituição para defender
coisas como a escravatura ou o racismo. Vivemos num Estado de Direito e a lei
tem que ser respeitada. Agora, senhores deputados, existe alguma lei que
justifique o sofrimento, existe alguma lei que justifique a dor?
[APLAUSOS]
Como podem querer que se obrigue, que se force um ser
humano a viver nestas condições? É agoniante!
Eu penso que o que está aqui em causa é distinguir o que
está correto, o que está... o bem do que está errado. Eu convido os senhores
deputados a visitar algumas situações, não falar pelo que leem, e falar com as
famílias. É desesperante, é degradante, é deplorável a situação daquelas
pessoas.
[APLAUSOS]
Eu compreendo que se queira lançar alguma confusão sobre
este tema. É um tema sensível, a nossa sociedade é tradicionalmente
conservadora. Mas este Governo não pode, este Governo não vai, nós não podemos
continuar a ignorar estas situações. Nós vamos devolver dignidade, a dignidade
no verdadeiro sentido da palavra. Nós vamos dar liberdade de escolha. Eu
repito: liberdade de escolha. Estas pessoas têm que ter o direito de escolher.
[APLAUSOS]
Nós ouvimos e registamos as várias críticas que nos foram
feitas. Uma discussão mais técnica, penso que… convém aqui discutir mais o
ponto de vista político, dada a casa em que estamos.
De qualquer forma devo recordar que foi com esta proposta
no nosso programa que nós ganhamos as eleições. E seria defraudar as
expectativas de quem nos elegeu se não cumpríssemos esta promessa eleitoral.
Gostava de terminar deixando uma mensagem às pessoas…
Nuno Matias
Dispõe de 30 segundos.
Nuno Filipe Oliveira
Obrigado. Termino deixando uma mensagem às pessoas que
efetivamente, às realmente afetadas, não é a nós, e especialmente às suas
famílias: este Governo tudo fará, eu repito, este Governo tudo fará para acabar
com o vosso sofrimento. Muito obrigado.
[APLAUSOS]
Nuno Matias
Tendo acabado mais este debate, vamos então agora ver
quem ganhou. E pedia aos demais grupos que não participaram que vote, neste
caso, quem entende que ganhou o Governo.
Parece-me que é inquestionável… é sempre bonito quando
uma das Oposições também vota no Governo. Parece-me que é inquestionável que
ganhou o Governo.
Agora vamos então votar na vossa opinião pessoal. Quem é
a favor da legalização da eutanásia? Também me parece evidente, portanto, eu
agradeço, não vale a pena estarmos a confirmar.
Passo a palavra aos nossos comentadores.
Duarte Marques
Nós concordamos com a votação que teve lugar; o Governo
ganhou claramente este debate, mas devo dizer que foi o melhor debate de todos.
Toda a gente esteve lindamente.
A única crítica que faço é ao Alex, porque o único erro
que tu cometeste foi não teres ouvido o teu colega do lado, estiveste sempre a
falar assim, agarrado ao microfone, porque os teus argumentos foram todos
ótimos, como os de todos. O único erro que tu cometeste foi este, ele tentou-te
puxar várias vezes. Eu acho que até o Duarte te deu aí um toque… tu és do grupo
deles, ou não? Estava a estranhar… Até ele te deu um toque aí desse lado. Foi o
único erro que tu cometeste, Alex.
De resto, devo dizer-vos: foram muito inteligentes porque
puseram o Paulo Martins, que é enfermeiro, a explicar esta questão, porque ele
sente, ele conhece. Devo dizer que o ano passado foi a irmã da Joana, que
também é enfermeira, que fez o mesmo. Uma pessoa que conhece o assunto fala de outra
forma. Ele, além de ser enfermeiro, comunica bem. E a vossa dupla foi muito
boa. Usaste os argumentos todos bons. O único erro que eu acho que tu cometeste
é que às vezes sobes o tom de voz no final da frase, sem necessidade. Não
precisas disso. Ou sobes demasiado pouco naturalmente. De resto, muitos
parabéns.
O Alexandre usou aquele argumento da vida versus a
dignidade, que é genial. Foi muito inteligente. E esse debate, de facto, faz
sentido. Nós estávamos todos a ouvir-te, e o morrer é que não é um direito, é
um grande tiro. Muitos parabéns. Não aceleres no final do tempo. Mais vale não
dizeres, e passares logo ao final.
A Patrícia… a grande diferença da Patrícia para o Nuno é
que são… estiveram extremamente bem. Ele é um líder político pelo à vontade que
tem e tu serás com certeza também uma atriz política brutal, mas uma muito
melhor juíza, ou procuradora ou professora, porque tu usas uma linguagem muito
jurídica, muito forte, com muita qualidade na escrita, e fazes uma coisa que
pouca gente sabe fazer que é saber ler um papel. Ninguém percebe que tu está a
ler. Tu sabes ler muito bem, e já há dias demonstraste isso, porque tens muita
qualidade, tens aí muita qualidade dentro e isso nota-se. Só acho que deves ter
cuidado no discurso político, teres um bocadinho de cuidado com o "juridiquês”.
Isso fica bem no meio, se fores deputada na Assembleia da República, na
Primeira Comissão, és uma estrela, mas depois no resto há muita malta que não
te percebe.
O Nuno é a voz. A voz, és simpático sem demonstrar
sobranceria. Sorriste ali várias vezes sem parecer arrogante, tens muito à
vontade, e tens quatro ou cinco frases brutais: "Existe alguma lei que
justifique o sofrimento? Não há”; "Este Governo tudo fará para acabar com o
vosso sofrimento”, é demolidor. Mas foi um grande debate, com muita qualidade,
dou-vos os meus sinceros parabéns, não há praticamente críticas a fazer.
Dep.Carlos Coelho
Eu concordo com tudo aquilo que o Duarte disse e,
portanto, não vou repetir. Eu estava a ouvir o Alex e a Patrícia e a ficar
incomodado, porque vocês estavam a vender argumentos de uma forma brilhante. Eu
sou a favor da eutanásia, estava a torcer para que o Governo ganhasse.
O Paulo foi limpinho, claro. O Nuno tem um dote pessoal,
há pessoas que tem essa vantagem. Além de ter uma boa voz, tem uma boa postura.
E fez aquilo que eu há pouco vos dizia: vocês não têm que forjar um papel
institucional, formal. Ele vendeu com dignidade os seus argumentos como se
estivesse a fazer uma conversa. De todos vós, que participaram neste exercício,
ele foi o mais autêntico, foi aquele que pareceu o mais autêntico. Não foi
necessariamente o mais autêntico, mas foi o que pareceu mais autêntico. Isso é
muito bom.
Concordo com o Duarte em que este foi o melhor debate,
sob o ponto de vista dos argumentos, até agora. Vocês estão a subir, eu já
tinha dito isso no debate anterior. Espero que o debate seguinte ainda consiga
subir mais a parada, mas não está fácil.
Isso significa duas coisas: significa que vocês fizeram
um bom trabalho, os vossos textos, significa que vocês trabalharam muito bem o
assunto e que elaboraram com inteligência sobre ele, e portanto estão de
parabéns também por causa disso.
Só um detalhe, Patrícia, mas vale para todos...
Uma coisa que já aconteceu noutros exercícios, há
bocadinho, que eu não disse mas agora vou dizer. Uma assembleia democrática é
uma arena de combate, e portanto nós temos adversários e temos aliados, não
temos amigos. Portanto, não há cara Presidente, nem caros deputados, nem caros
membros do Governo. Há caros amigos, mas não há caros colegas.
A expressão da afetividade num ambiente formal não tem
cabimento, portanto esqueçam essa coisa da cara Presidente ou caros deputados,
não faz nenhum sentido.
Agora, aquilo que eu queria dizer, é um erro muito
clássico, e a Patrícia fê-lo, que é: quando quer dar autoridade na citação de
uma norma jurídica. A Patrícia disse: tendo em atenção o n.º 3 do artigo 81.º
Código Civil. É uma seca, já ninguém ouve. Tem que ser exatamente ao contrário,
vocês dizem: isso está no Código Civil. Vejam o artigo 81.º, n.º 3. Ou seja, o
mais importante é pôr a peça que é a fonte da autoridade. Se nós começamos com
o n.º 3, alínea 4, parágrafo 2.º, travessão 3.º do artigo não sei quantos, do
capítulo… a pessoa já se perdeu. Façam exatamente ao contrário. Se tiverem que
citar, com precisão, uma norma jurídica, comecem pelo documento que citam e só
depois pela referência. De resto estão verdadeiramente de parabéns, muitos
parabéns.
[APLAUSOS]
Nuno Matias
Pedíamos então, agora, que o Grupo Encarnado tomasse o
lugar no Governo, o Grupo Cinzento que se colocasse à nossa direita como
Oposição 1 e o Grupo Azul à nossa esquerda. Tão rápido quanto possível.