Como é ser das poucas mulheres, de direita, que é provocada ao ponto de chamar para a agenda política/pública assuntos tão intocáveis como: "continuamos com uma constituição que consagra uma orientação governativa socialista"?
Não me parece diferente de um homem na mesma posição. Até ver, em Portugal, ainda só há licença para ser socialista.
Segundo Rodrigo da Fonseca,um político decisivo no século XIX, período onde a sua produção científica se centra, "perguntados um a um individualmente sobre o que convinha mais ao seu bem estar, poucos saberiam responder ao certo mas nas suas manifestações coletivas, o instinto do povo raramente se enganava". É algo que se mantém atualmente? E como explica isto?
Com um misto de paternalismo e de convicção de que, no fundo, quando a esmola é grande de mais o pobre desconfia...
A sua produção científica centra-se na revalorização da história política e biográfica. Numa altura de descrença política em que nos encontramos como acha que a podemos revalorizar no presente?
Considera que a aprovação do diploma legal sobre a cobertura mediática das eleições e referendos, poderá condicionar a liberdade de imprensa e o direito de informar, criando uma simbiose com o período nacional pré 25 de Abril de 1974?
Tendo como pano de fundo a crise económica mundial e as políticas de austeridade , pensa que estamos perante uma nova deslegitimação da democracia capitalista?
