Como pensa que a Europa deve combater a ascensão dos partidos antieuropeístas?
Os radicais crescem na exata medida de duas incapacidades: a primeira é a de comunicarmos o que estamos a fazer e qual o impacto da ação europeia na vida das pessoas. A segunda é a de nos entendermos ao centro. É no centro que se constrói a paz, que se faz a estabilidade, que nascem as políticas reformistas.
Assim, enquanto os europeus não sentirem a mão da Europa nos pequenos gestos e direitos do quotidiano e os governos europeus não se entenderam naquilo que é estruturante, está criado o ambiente certo para os radicais singrarem.
Não se devia central o debate pré-eleitoral nas propostas para os próximos quatro anos pelas mais variadas candidaturas e não tanto no passado.
Claro que sim e se há força política que mais tem falado de ideias para o futuro tem sido a Coligação Portugal à Frente. Ao longo destes quatros anos, desafiámos o principal partido da oposição a fazê-lo também. Infelizmente, não tivemos sucesso: eles fugiram ao debate.
Neste momento tão decisivo, o futuro deve interessar-nos mais do que o passado. É isso que temos feito.
Porém, não é fácil explicar o árduo trabalho que tivemos nestes quatros anos sem que fique claro qual era o ponto de partida.
A Oposição quer fazer passar a ideia de que a crise veio connosco, mas os portugueses sabem as razões de nos terem confiado o governo de Portugal em 2011.
Falar de futuro, sim; esquecer o passado, não!
Como diretor de campanha da coligação para as eleições legislativas, gostaria que nos indicasse quais os principais contributos e "trunfos" para nós jovens sociais-democratas, utilizarmos na campanha nas nossas localidades?