Os que conhecem ou já ouviram falar olham para o país como tendo gente muito simpática. Um país muito colorido, soalheiro e amigável. Os meus amigos e família que já vieram, planeiam todos voltar! Lisboa está a ficar muito conhecido em todo o mundo como um dos melhores destinos turísticos.
O que considera ter sido a maior dificuldade em viver nos EUA?
Começo pela maior facilidade: como frequentei a escola inglesa e tirei o curso em Inglaterra, o facto de ser fluente em Inglês foi uma grande vantagem. Por outro lado, a distância da família e dos amigos é sempre difícil. Embora falasse com os meus pais todos os dias, as saudades estão sempre presentes.
Como portuguesa que vive frequentemente no estrangeiro, notou alguma mudança na forma como a opinião pública norte-americana olha para Portugal, em termos políticos e socioeconómicos, nos últimos 4 anos?
A minha pergunta é no sentido de perceber como é que a Daniela, como atriz que vive ou viveu fora de Portugal por um longo período, vê a situação do nosso país e que imagem de Portugal é transmitida no exterior.
Como pode o Estado criar oportunidades para os talentos artísticos nacionais e promover a dinamização cultural do país, tendo em conta as restrições financeiras impostas pela conjuntura atual?
Como tem assistido à recente recuperação económica do nosso pais, desde que esta coligação está à frente do governo? Temos ~condições para dizer aos nossos emigrantes "Worten Sempre"?
Sente que foi preciso sair de Portugal para singrar na vida como profissional, ou acha que, proporcionalmente (já que não se pode equiparar a dimensão dos EUA com a do nosso país), teria tido uma projeção semelhante continuando a trabalhar cá?
Como Portuguesa que leva o nosso país além fronteiras, que conselhos tens para dar, a nós os jovens, que procuramos ser bons profissionais nas nossas áreas de intervenção?
A politica tem, de facto, semelhanças com o teatro e cinema; ambos sobem a palcos e emocionam pessoas. Qual o segredo para uma carreira de sucesso que emociona milhares de pessoas?
Quais as principais diferenças que sentiste a nível do funcionamento politico, sendo os EUA uma nação com um sistema partidário distinto- o federalismo?
Na sua opinião, qual é a característica americana que falta no sistema português e qual a característica nossa que deverá ser aproveitada pelos EUA?
Qual foi o maior desafio que teve para chegar ao patamar que a colocou na cinematografia?
Qual é para si o incentivo mais importante que o cinema português necessita, de forma a percorrer "as bocas do mundo" e assim tornar-se mais competitivo?
Vive mais a ""portugalidade (toda a mística dimensões e características que definem um português)" agora, depois da sua experiência internacional, ou já a sentia quando vivia em Portugal?