A administração pública deve estar próxima do cidadão, mas não será a falta de informação dos seus trabalhadores um entrave nessa proximidade?
Como é óbvio, a falta de informação dos agentes públicos gera um serviço público menos capacitado mas na verdade o fator decisivo é a organização. A Administração, nos seus mais diversos níveis, carece de uma organização que crescentemente se oriente de acordo com a necessidade do cidadão.
Não é, no mínimo, irresponsável e pouco patriótico, apelar a todo o custo a uma maioria absoluta, rejeitando por completo um acordo, no futuro pós-eleitoral, tendo o conhecimento de que existem temas importantes como a sustentabilidade da Segurança Social, que necessitam imperiosamente de acordos a longo prazo?
Um dos problemas mais abordados nos dias de hoje é, sem dúvida, a fuga de cérebros consequência das elevadas taxas de desemprego que observamos no nosso país. Dito isto, e sabendo que estamos a trabalhar para possuir uma "mão de obra extremamente qualificada", não considera necessário e essencial conseguir promover a competitividade, promoção de emprego aos jovens empreendedores com ideias de mudança e mais renovadas?
Que papel os partidos devem ter na formação cívica e política dos jovens de hoje? E, como pensa que os partidos podem combater o "monstro" que é a abstenção?
Tendo o Dr. Marco António Costa referido "o caminho que fizemos e aquele que devemos fazer", e se "o caminho que fizemos" está à vista de todos, entre outros pelos vários indicadores sócio-económicos e financeiros, caso a coligação PSD/CDS não ganhar as eleições ou obter maioria absoluta nas próxima eleições legislativas de que forma podemos assegurar o caminho "que devemos fazer" sem a devida eleição democrática?
Como podemos combater "talvez" a dificuldade geográfica e dimensão de Portugal de forma a absorver toda a mão de obra qualificada (licenciada ou não) Nacional? Não será a dimensão de Portugal um problema?
Sendo uma das nossas bandeiras eleitorais o combate ao desequilíbrio demográfico e o aumento da competitividade e emprego qualificado com medidas próprias, em resposta à mão de obra qualificada emigrada e assim , também, a sua colocação nos locais mais isolados?
Por um lado temos a população Portuguesa envelhecida, por outro lado a população mundial já excedeu o limite da sustentabilidade. Não deve ser uma prioridade desenvolver políticas (europeias) de acolhimento a jovens imigrantes face ao desenvolvimento de políticas, de impacto apenas nacional, de promoção da natalidade?
Em que medida a perceção dos bons resultados da Coligação pela opinião pública é afetada pela parcialidade das relações dos media, com especial relevância naqueles cujos acionistas são reconhecidos apoiantes da oposição? Será isto regulável?
Ao longo dos últimos anos, ao analisar as sucessivas governações ruinosas do PS, nota-se que no seu discurso pouco ou nada mudou. Continua a triste narrativa da governação assente na despensa descontrolada, a isto acresce um total vazio de alternativas viáveis. Não lhe parece que perante tudo isto o Dr. António Costa se limita a adotar um discurso vazio, que procura a crispação ao invés de promover a união social?
Muito se ouve e se lê acerca do sistema da segurança social. Qual a estratégia que implementando "agora", poderá ter efeitos positivos no futuro da minha geração, garantindo desta forma, pensões aos jovens que hoje trabalham?
Devido ao imenso abuso de trabalho a recibo verde, haverá alguma proposta que combata esta situação dos falsos recibos verdes? E se não há, se já pensaram em reduzir a taxa de retenção na fonte. Pode parecer uma contradição, mas no fundo ambas estão relacionadas.
Boa tarde, é com satisfação com que me sinto que o dia 24 de Agosto está a chegar. Eu queria fazer uma pergunta ao senhor Dr. Marco António Costa, Eu andei no ensino superior mas por razões pessoais obrigaram-me a desistir, mais por culpa minha, aliás. A pergunta é a seguinte: é preciso ser-se doutor, ter andado no ensino superior(ter um canudo), se é que me entende para se poder ser Presidente da República daqui a sensivelmente 10 anos? Obrigado pelo tempo dispensado e aguardo ansiosamente a sua resposta, obrigado.
Hoje recebemos António Horta Osório na UV, um exemplo pra todos os portugueses pela carreira meritória que tem desenvolvido na gestão de grandes bancos na Europa e a Sul. Aos 29 anos dirige uma dessas instituições. Por outro lado, a afirmação profissional e política dos jovens faz-se cada vez mais tarde e com cada vez mais descrédito por parte da população. Que conselhos deixa aos jovens da UV2015 para que incrementem a sua paixão nas oportunidades cada vez mais escassas que lhes surgem?
Não considera que é necessário pensar e repensar na forma como são elaboradas as listas de deputados, tema mais uma vez, central com a aproximação das legislativas, garantindo um processo verdadeiramente democrático e em que o mérito próprio e o trabalho dos representantes são os critérios mais valorizados?